quinta-feira, 23 de maio de 2013

Estudos relacionados com a prevenção do cancro!!

Ainda relacionado com a alimentação, alguns estudos referem os perigos que se encontram em certos alimentos, principalmente se os ingerirmos em excesso.

Um dos estudos efetuados revelou que a maior parte das vísceras da "Sapateira" tem altos níveis de produtos tóxicos e cancerígenos, sendo portanto recomendado que não se exagere no consumo ( não se devia comer mais que uma colher de sopa da famosa concha de sapateira recheada);

Outro estudo refere os perigos encontrados em várias espécies de peixes, mesmo que também tenham benefícios. Ou seja,  o peixe é um dos principais contribuintes para a exposição alimentar a poluentes orgânicos cancerígenos, 30% no caso das dioxinas e 50% no cado do arsénico. Isto só acontece porque certos produtos tóxicos industriais são lançados no ambiente e acumulam-se facilmente em algumas especies marinhas, principalmente nos predadores. Entre eles, o salmão, o atum, o espadarte, a enguia, o cação e o salmonete.
Sendo estes considerados pelo estudo, algumas das variedades mais contaminadas a nível mundial. Apesar de serem ricos noutras substâncias que trariam beneficios para a nossa saúde, devemos evitá-los ou não abusar do seu consumo. Como conclusão os investigadores recomendam a ingestão de salmão só uma vez por mês. Ainda acrescentam que o salmão cru, tão apreciado actualmente por nós no típico "Sushi", e a respectiva pele, são particularmente susceptiveis de estarem contaminados.
Por último referem que tudo depende da espécie e do local de onde provêem. Os metais pesados, como o mercúrio, o cádmio e o chumbo são considerados como alguns dos agentes cancerígenos mais nocivos para a saúde.

Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), indica que 99% do metilmercúrio entra na cadeia alimentar humana essencialmente através do peixe e similares. Essas substâncias tóxicas pouco biodegradáveis acumulam-se nos nossos órgãos, fígado, cérebro, sangue e tecidos gordos, refeição após refeição. Se continuarem a ser ingeridas com regularidade podem desencadear, a longo prazo, o aparecimento de "cancros".

Contudo, é defendido que nós os consumidores não devemos banir o peixe da nossa dieta, mas sim, ficarmos atentos e evitarmos o pescado de zonas potencialmente poluídas, bem como usarmos estratégias para atenuarmos o problema.

Não podemos também, esquecer que o peixe é rico em fósforo, selénio, iodo e outras substâncias fundamentais na alimentação e que ajudam a prevenir o cancro.

Então devemos substituir o atum pela sardinha, típica de Portugal, a cavala, a dourada, o robalo e a solha. Porque estes estão menos sujeitos a contaminação.
Podendo acrescentar a esta lista, os mariscos, como o camarão ou os bivalves como a amêijoa, uma vez que são alimentos benéficos e menos suscéptiveis de estarem contaminados. Por último ainda referem que os peixes mais pequenos, estão geralmente menos contaminados.


O que devemos fazer?

  • Tirar a pele dos peixes e as vísceras (sendo nessas zonas que acumulam a maior parte dos poluentes cancerígenos);
  • Consumir peixes da base da cadeia alimentar (ex: sardinha, cavala, solha);
  • Evitar comer o recheio da concha de sapateira e caranguejo (não consumir mais do que uma colher de sopa por semana);
  • Escolher peixes de zonas menos poluídas e evitar os das zonas mais poluídas.


Em relação à carne!!! Mitos e Verdades!!

Durante muito tempo foi dado como adquirido que a carne vermelha aumentava o risco de cancro no cólon (intestino). Mas esta realidade não é necessariamente verdade, ou seja, depende da carne e da forma como a cozinhamos.

Quase todos os estudos efectuados e publicados anteriormente eram baseados na alimentação norte-americana. Por essa razão os resultados eram praticamente os mesmos. Mas sabemos que a composição nutricional e a forma de criação do gado difere em muito, em relação a Europa e EUA. E uma vez que não somos americanos, isso pode fazer toda a diferença. Para chegar a conclusões diferentes, inicialmete os investigadores destes estudos observaram consumidores vegetarianos de não vegetarianos. Verificando então, que o risco de cancro no cólon era igual para ambos.

Mas, com isto não se pode afirmar que os estudos efetuados anteriormente estavam todos errados. Então um oncologista francês foi investigar mais em pormenor esta questão. Chegando à conclusão que o problema encontrava-se na matéria prima de base. Ou seja, 100g de bife de carne norte-americana tem em média 300 calorias, enquanto que 100g de bife de origem europeia tem apenas 150 calorias em média. Ainda acrescentou que, o bife da Europa tem 28% de proteínas enquanto que o bife americano só tem 16%. Mas a maior diferença verificou-se nos lípidos (gordura), ou seja, 4% para o Europeu e 24,9% para o americano. Então, quando consumimos carne, não estamos de facto a consumir o mesmo de um e de outro lado do Atlântico.

Então, uma das explicações para a associação de carne vermelha e risco de cancro pode estar relacionada com a forma como é cozinhada.

Carne grelhada ou frita = Este método de confecção pode queimar a superficie e assim formar hidrocarbonetos policíclicos muito cancerígenos, em especial quando os bifes são bem passados.

Carne assada, estufada ou cozida = Neste método de confecção o risco é consideravelmente menor.

Também não podemos esquecer os acompanhamentos, ou seja, os grandes consumidores de carne vermelha, preferem as batatas fritas e molhos gordurosos a vegetais e frutas. Sendo esses verdareiros potenciais cancerígenos.

Outra forma de reduzir o risco associado à carne vermelha encontrada pelo investigador deste estudo, passa por evitar o sangue da carne. Aqui a questão é a hemoglobina, rica em ferro, que está implicado na formação de compostos cancerígenos, como por exemplo: os nitratos e radicais livres. Sendo também o ferro um elemento essencial na formação dos vasos sanguineos anormais que vão alimentar o tumor.


Então o truque é:
  • Deixar a carne repousar e escorrer o sangue para evitar o excesso de ferro;
  • Lavar a carne antes de cozinhar;
  • Preferir carne assada, guisada ou cozida;
  • Evitar carnes demasiado grelhadas (especialmente as zonas queimadas e expostas a fumo);
  • Para quem gosta de bife mal passado, pode de seguida comer um alimento rico em cálcio (iogurte como sobremesa);
( O cálcio ajuda a contrariar a acção do sangue sobre a mucosa intestinal).

Já em relação às carnes brancas, como o porco, o perú e o frango, o oncolgista deste estudo, não tem dúvidas que estas não implicam no cancro. (desde que se escorra o sangue e se retire a pele gorda).


Por último fica aqui uma curiosidade!

Num estudo realizado verificou-se que as mulheres chinesas tinham uma das maiores taxas de cancro do pulmão em todo o mundo. Mas o estranho é que só 36% eram fumadoras. Então verificou.-se que não era o tabaco ou a poluição a principal causa. A resposta a este mistério estava na cozinha, ou seja, na forma como estas mulheresd confeccionavam as suas comidas.

Sabe-se que a maior parte da refeiçoes realizadas nesta cultura passa pela utilização do wook (frigideira côncava), e a preparação dos alimentos passa por aquecer os oleos a temperaturas elevadissimas produzindo então substâncias altamente cancerígenas. Concluindo assim, que afinal era isso que elas frequentemente respiravam e colocavam à mesa.

Os ganhos em saúde estão na prevenção!!!
Beijo
:))





1 comentário:

Mary - Strawberrycandy disse...

Só passei para dar um beijinho,...
Beijinhos,
http://www.strawberrycandymoreira.blogspot.pt/