sexta-feira, 31 de maio de 2013

O que é a azia (pirose)? E como evitar!


O esófago inicia-se na junção faringa-esofágica (faringe para esófago), atravessa o mediastino e termina na junção gastro-esofágica. Quando os alimentos são ingeridos, são transportados desde a orofaringe (boca e faringe), até ao esófago, entrando de seguida no estômago. Este último órgão, funciona como reservatório temporário dos alimentos ingeridos.

o refluxo gastro-esofágico é uma doeença de grande incidência na população em geral, que é causada pela diminuição da pressão no esfíncter esofágico inferior( ligação do esófago com o estômago). Esta condição pode dever-se a uma alteração intrínseca dos componentes do esfíncter, ou ser secundária a outros processos (complicações cirurgicas, doenças musculares sistémicas, hérnia do hiato, entre outros).


A doença de refluxo gastro-esofágico (DRGE) surge em consequência da passagem de ácido do estômago para o esófago. Se não for tratada, podem surgir complicações como lesões do esófago. No seu tratamento estão indicadas medidas do estilo de vida e medicação.





Algumas dicas para evitar a azia:
  • Elevar a cabeceira da cama 15cm;
  • Evitar alimentos que estimulem a secreção ácida, como: menta, chocolate, gorduras e citrinos);
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar deitar-se antes de passarem 3 horas após a última refeição;
  • Evitar medicamentos que estimulem a secreção ácida;
  • Evitar o consumo excessivo de chá e café;
  • Evitar o consumo de álcool;
  • Evitar o tabagismo.
Quais as causas mais frequentes de azia?
  • Gravidez;
  • Excesso de peso;
  • Ingestão abundante de comida;
  • Bebidas como oálcool, café ou chá;
  • Alimentos como molho de tomate, chocolate, picantes e doces;
  • Tabagismo;
  • Deitar-se imediatamente após comer;
  • Alguns medicamentos como relaxantes musculares, ou os utilizados para controlar a pressão arterial.

Bom fim de semana!!!
:)


quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que é uma úlcera gastrointestinal?

A úlcera gastrointestinal define-se como uma lesão do revestimento do tubo digestivo. A maioria localiza-se no duodeno (úlceras duodenais). As que se localizam no estômago denominam-se úlceras gástricas.

A pepsina é um enzima que trabalha juntamente com o ácido clorídrico produzido pela mucosa gástrica para digerir os alimentos, sobretudo as proteínas. A úlcera  forma-se no revestimento do tracto gastrointestinal exposto ao ácido e aos enzimas digestivos (principalmente do estômago e do duodeno).




Causas

Uma úlcera desenvolve-se quando se alteram os mecanismos de defesa que protegem o estômago ou o duodeno do suco gástrico (por exemplo, quando se altera a produção da quantidade de muco).
Praticamente todas as pessoas produzem ácido no estômago, mas só entre 1 % e 10 % desenvolvem úlceras. Pessoas diferentes geram diferentes quantidades de ácido no estômago. O padrão de secreção de ácido em cada pessoa tem tendência para se manter durante toda a vida.

Muitas pessoas com úlcera duodenal têm, além disso, bactérias do tipo Helicobacter pylori no estômago. Actualmente, estas bactérias são consideradas como a causa principal da úlcera péptica. O mecanismo pelo qual estas bactérias contribuem para a formação das úlceras é desconhecido. Talvez interfiram nas defesas normais contra o ácido gástrico ou porventura produzam toxinas que contribuem para o desenvolvimento das úlceras. As úlceras duodenais quase nunca são cancerosas.

As úlceras gástricas diferenciam-se das duodenais por tenderem a desenvolver-se mais tarde. Certos medicamentos (sobretudo a aspirina, o ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não esteróides) provocam erosões e úlceras no estômago, especialmente nas pessoas de idade avançada. Estas erosões e úlceras têm tendência para sarar quando se interrompe o tratamento com fármacos. A recorrência é pouco provável, a menos que se reinicie o mesmo tratamento. Algumas úlceras gástricas cancerosas (malignas) também podem dar a impressão de que se curam, o que torna difícil diferenciá-las das não cancerosas (benignas), bem como das provocadas por medicamentos.




Como pode o médico detectar a exitência de uma úlcera?

O médico pode suspeitar da sua existência a partir dos sintomas apresentados pelo doente. Se estes não melhoram com a medicação, o médico pode requisitar uma endoscopia, ou seja, um exame que permite visualizar o aparelho digestivo.

Sintomas possíveis:
  • Dor ou sensação de queimadura no estômago, que pode acordar a pessoa durante a noite;
  • Vómitos;
  • Perda de peso;
  • Sensação de saciedade precoce;
  • Agravamento dos sintomas ao comer e beber (úlcera gátrica);
  • Melhoria dos sintomas após comer e beber, agravando nas duas horas posterioresd (úlcera duodenal).
Como se tratam as úlceras?

O tratamento compreende a administração de medicação para eliminar a bactéria (H. pylori) e para reduzir a quantidade de ácido no estômago, com o objectivo de proteger a zona afectada e para facilitar a sua cura.


Antiácidos
  • Os antiácidos aliviam os sintomas, facilitam a cura e diminuem o número de recidivas das úlceras. A maioria dos antiácidos pode ser adquirida sem receita médica;
  • A capacidade dos antiácidos para neutralizar o ácido do estômago varia segundo a quantidade que se tenha ingerido e conforme a pessoa e o momento em que se tenham tomado;
  • A pessoa escolhe o tipo de antiácido em função do seu sabor, do seu efeito sobre as fezes, do seu custo e da sua eficácia;
  • Estes medicamentos estão disponíveis em forma de comprimidos ou líquidos;
  • Os primeiros podem ser mais cómodos, mas não são tão eficazes como a apresentação líquida.

Medicamentos antiulcerosos
  • As úlceras são normalmente tratadas durante 6 semanas, no mínimo, com fármacos que reduzam o meio ácido do estômago e do duodeno;
  • Qualquer dos medicamentos antiulcerosos pode neutralizar ou reduzir o ácido do estômago e aliviar os sintomas, geralmente em poucos dias;
  • Habitualmente, se estes não forem aliviados por completo ou se reaparecerem quando se suprime o fármaco, fazem-se outros exames complementares.

O sucralfato
  • Pode actuar formando uma camada protectora na base da úlcera para favorecer a cura. Funciona bem nas úlceras pépticas e é uma alternativa razoável aos antiácidos;
  • O sucralfato toma-se 3 ou 4 vezes por dia e não é absorvido pela corrente sanguínea e, por isso, tem poucos efeitos colaterais;
  • No entanto, pode provocar prisão de ventre.

Os antagonistas H2 (cimetidina, ranitidina, famotidina e nizatidina)
  •  Favorecem a cura das úlceras reduzindo o ácido e os enzimas digestivos no estômago e no duodeno;
  • Estes medicamentos são altamente eficazes e tomam-se apenas uma ou duas vezes por dia;
  • Regra geral, têm poucos efeitos secundários importantes e vários deles podem ser adquiridos sem prescrição médica;
  • Dado que a cimetidina pode interferir com a eliminação de certos medicamentos do organismo (como a teofilina para a asma, a varfarina para a coagulação e a fenitoína para a epilepsia), estas pessoas devem informar os seus médicos que estão a tomar cimetidina.
O omeprazole e o lansoprazole
  • São fármacos muito potentes que inibem a produção de todos os enzimas necessários à produção ácida do estômago;
  • Estes medicamentos podem inibir por completo a secreção ácida e têm efeitos de acção prolongada;
  • Favorecem a cura duma grande percentagem de pessoas num período de tempo mais curto do que os antagonistas H2.

Os antibióticos
  • Estão a ser cada vez mais utilizados nos casos em que a bactéria Helicobacter pylori é a principal causa subjacente das úlceras;
  • O tratamento consiste num ou mais antibióticos e num fármaco para reduzir ou neutralizar a acidez gástrica;
  • Os que são utilizados com maior frequência são as combinações de subsalicilato de bismuto (um fármaco semelhante ao sucralfato), tetraciclinas e metronidazol;
  • O omeprazole administrado com um antibiótico é também uma combinação eficaz;
  • Este tratamento pode aliviar os sintomas ulcerosos, inclusivamente se as úlceras tiverem resistido a tratamentos anteriores ou sido objecto de recidivas repetidas.

Que medidas se podem tomar para facilitar o tratamento da úlcera?
  • Evitar medicamentos anti-inflamatórios, tais como a aspirina (ácido acetilsalicílico) ou o brufen (ibuprofeno. ( Poderão consultar o post sobre a "Aspirina" que coloquei em tempos);
  • Não beba quantidades excessivas de café ou álcool. Caso as consuma de forma moderada, nunca o faça de estômago vazio;
  • Se tem dores, é preferível ingerir pequenas porções de alimentos, mantendo a frequência (por isso é que normalmente se indica comer de 3 em 3 horas);
  • Evite o chocolate;
  • Evite fumar;
  • Evite alimentos muito condimentados ou picantes, caso lhe causem acidez, em especial aqueles que contêm pimenta negra, pimentos, sementes de mostarda ou noz moscada.
Proteja-se e cuide de si!!
:)












segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Significado Pessoal do Cancro

Viver com incerteza é o principal desafio que as pessoas diagnosticadas com cancro enfrentam, assim como aquelas com as quais partilham relações próximas.

O Futuro, que noutro tempo parecia ilimitado rapidamente passa a limitado quando interpretado num contexto de diagnóstico de cancro.



O Enfermeiro que se desafia a si prórpio, e deseja fazer a diferença na qualidade de vida do doente com cancro, deve proporcionar apoio, ouvindo sem julgar, providenciando uma oportunidade para o individuo contar a sua história.



Logo após a revelação do dignóstico de cancro, cada pessoa estabelece uma via única, caracterizada por respostas físicas e psicossocias, altamente pessoais, a uma situação marcada pela incerteza. Sendo a principal preocupação da pessoa, a vida versus a morte.

Através de alguns estudos, verificou-se que as pessoas que recebiam o diagnóstico de cancro quando estavam sozinhas ou apenas com pessoal médico, demostravam maior "stress" daquelas que se encontravam acompanhadas por familiares ou amigos. Registavam adormecimento dos sentimentos ou choque e, particularmente, vulnerabilidade nas situações em que se encontravam sós. Demonstrando necessidade de dar a conhecer o seu sentimento de tragédia pessoal.  

Então para minimizar o trauma na apresentação do disgnóstico, os enfermeiros podem fazer a diferença e ter um papel fundamental. O Enfermeiro poderá antecipar essa situação recomendando o acompanhamento de familiar ou amigo na altura de revelação de diagnóstico.






O Médico, frequentemente o oncologista, também se encontra em posição favoravel na diminuição do trauma na revelação do diagnóstico, ou plano de tratamento. Podendo voltar a explicar uma segunda ou terceitra vez, se assim for necessário para a que a pessoa compreenda melhor toda a situação. Uma vez que, a pessoa quando é confrontada com este tipo de diagnóstico e plano de tratamento, pode-se sentir sobrecarregada.

Assim o enfermeiro conjuntamente com o médico, também tem aqui um papel fundamental, ou seja, de avaliar a resposta e o nível de compreensão. Podendo também repetir a informação, validar a compreensão e encorajar a participação nas decisões do tratamento e no estabelecimento de objectivos.




A assistência é uma missão de compromisso e de amor. Uma missão eminentemente humana. Não nos podemos esconder atrás de uma bata profissional, quer sejamos médicos, enfermeiros, psicólogos, etc.... Não chega termos de colocar o problema dos limites. Importa que cada qual tenha a consciência dos seus.... Esgotamo-nos menos, se nos entregarmos a fundo, se soubermos recuperar força por outros meios, do que protegendo-nos por trás de uma atitude defensiva.

Para mim só assim faz sentido ser enfermeira!!
<3

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Estudos relacionados com a prevenção do cancro!!

Ainda relacionado com a alimentação, alguns estudos referem os perigos que se encontram em certos alimentos, principalmente se os ingerirmos em excesso.

Um dos estudos efetuados revelou que a maior parte das vísceras da "Sapateira" tem altos níveis de produtos tóxicos e cancerígenos, sendo portanto recomendado que não se exagere no consumo ( não se devia comer mais que uma colher de sopa da famosa concha de sapateira recheada);

Outro estudo refere os perigos encontrados em várias espécies de peixes, mesmo que também tenham benefícios. Ou seja,  o peixe é um dos principais contribuintes para a exposição alimentar a poluentes orgânicos cancerígenos, 30% no caso das dioxinas e 50% no cado do arsénico. Isto só acontece porque certos produtos tóxicos industriais são lançados no ambiente e acumulam-se facilmente em algumas especies marinhas, principalmente nos predadores. Entre eles, o salmão, o atum, o espadarte, a enguia, o cação e o salmonete.
Sendo estes considerados pelo estudo, algumas das variedades mais contaminadas a nível mundial. Apesar de serem ricos noutras substâncias que trariam beneficios para a nossa saúde, devemos evitá-los ou não abusar do seu consumo. Como conclusão os investigadores recomendam a ingestão de salmão só uma vez por mês. Ainda acrescentam que o salmão cru, tão apreciado actualmente por nós no típico "Sushi", e a respectiva pele, são particularmente susceptiveis de estarem contaminados.
Por último referem que tudo depende da espécie e do local de onde provêem. Os metais pesados, como o mercúrio, o cádmio e o chumbo são considerados como alguns dos agentes cancerígenos mais nocivos para a saúde.

Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), indica que 99% do metilmercúrio entra na cadeia alimentar humana essencialmente através do peixe e similares. Essas substâncias tóxicas pouco biodegradáveis acumulam-se nos nossos órgãos, fígado, cérebro, sangue e tecidos gordos, refeição após refeição. Se continuarem a ser ingeridas com regularidade podem desencadear, a longo prazo, o aparecimento de "cancros".

Contudo, é defendido que nós os consumidores não devemos banir o peixe da nossa dieta, mas sim, ficarmos atentos e evitarmos o pescado de zonas potencialmente poluídas, bem como usarmos estratégias para atenuarmos o problema.

Não podemos também, esquecer que o peixe é rico em fósforo, selénio, iodo e outras substâncias fundamentais na alimentação e que ajudam a prevenir o cancro.

Então devemos substituir o atum pela sardinha, típica de Portugal, a cavala, a dourada, o robalo e a solha. Porque estes estão menos sujeitos a contaminação.
Podendo acrescentar a esta lista, os mariscos, como o camarão ou os bivalves como a amêijoa, uma vez que são alimentos benéficos e menos suscéptiveis de estarem contaminados. Por último ainda referem que os peixes mais pequenos, estão geralmente menos contaminados.


O que devemos fazer?

  • Tirar a pele dos peixes e as vísceras (sendo nessas zonas que acumulam a maior parte dos poluentes cancerígenos);
  • Consumir peixes da base da cadeia alimentar (ex: sardinha, cavala, solha);
  • Evitar comer o recheio da concha de sapateira e caranguejo (não consumir mais do que uma colher de sopa por semana);
  • Escolher peixes de zonas menos poluídas e evitar os das zonas mais poluídas.


Em relação à carne!!! Mitos e Verdades!!

Durante muito tempo foi dado como adquirido que a carne vermelha aumentava o risco de cancro no cólon (intestino). Mas esta realidade não é necessariamente verdade, ou seja, depende da carne e da forma como a cozinhamos.

Quase todos os estudos efectuados e publicados anteriormente eram baseados na alimentação norte-americana. Por essa razão os resultados eram praticamente os mesmos. Mas sabemos que a composição nutricional e a forma de criação do gado difere em muito, em relação a Europa e EUA. E uma vez que não somos americanos, isso pode fazer toda a diferença. Para chegar a conclusões diferentes, inicialmete os investigadores destes estudos observaram consumidores vegetarianos de não vegetarianos. Verificando então, que o risco de cancro no cólon era igual para ambos.

Mas, com isto não se pode afirmar que os estudos efetuados anteriormente estavam todos errados. Então um oncologista francês foi investigar mais em pormenor esta questão. Chegando à conclusão que o problema encontrava-se na matéria prima de base. Ou seja, 100g de bife de carne norte-americana tem em média 300 calorias, enquanto que 100g de bife de origem europeia tem apenas 150 calorias em média. Ainda acrescentou que, o bife da Europa tem 28% de proteínas enquanto que o bife americano só tem 16%. Mas a maior diferença verificou-se nos lípidos (gordura), ou seja, 4% para o Europeu e 24,9% para o americano. Então, quando consumimos carne, não estamos de facto a consumir o mesmo de um e de outro lado do Atlântico.

Então, uma das explicações para a associação de carne vermelha e risco de cancro pode estar relacionada com a forma como é cozinhada.

Carne grelhada ou frita = Este método de confecção pode queimar a superficie e assim formar hidrocarbonetos policíclicos muito cancerígenos, em especial quando os bifes são bem passados.

Carne assada, estufada ou cozida = Neste método de confecção o risco é consideravelmente menor.

Também não podemos esquecer os acompanhamentos, ou seja, os grandes consumidores de carne vermelha, preferem as batatas fritas e molhos gordurosos a vegetais e frutas. Sendo esses verdareiros potenciais cancerígenos.

Outra forma de reduzir o risco associado à carne vermelha encontrada pelo investigador deste estudo, passa por evitar o sangue da carne. Aqui a questão é a hemoglobina, rica em ferro, que está implicado na formação de compostos cancerígenos, como por exemplo: os nitratos e radicais livres. Sendo também o ferro um elemento essencial na formação dos vasos sanguineos anormais que vão alimentar o tumor.


Então o truque é:
  • Deixar a carne repousar e escorrer o sangue para evitar o excesso de ferro;
  • Lavar a carne antes de cozinhar;
  • Preferir carne assada, guisada ou cozida;
  • Evitar carnes demasiado grelhadas (especialmente as zonas queimadas e expostas a fumo);
  • Para quem gosta de bife mal passado, pode de seguida comer um alimento rico em cálcio (iogurte como sobremesa);
( O cálcio ajuda a contrariar a acção do sangue sobre a mucosa intestinal).

Já em relação às carnes brancas, como o porco, o perú e o frango, o oncolgista deste estudo, não tem dúvidas que estas não implicam no cancro. (desde que se escorra o sangue e se retire a pele gorda).


Por último fica aqui uma curiosidade!

Num estudo realizado verificou-se que as mulheres chinesas tinham uma das maiores taxas de cancro do pulmão em todo o mundo. Mas o estranho é que só 36% eram fumadoras. Então verificou.-se que não era o tabaco ou a poluição a principal causa. A resposta a este mistério estava na cozinha, ou seja, na forma como estas mulheresd confeccionavam as suas comidas.

Sabe-se que a maior parte da refeiçoes realizadas nesta cultura passa pela utilização do wook (frigideira côncava), e a preparação dos alimentos passa por aquecer os oleos a temperaturas elevadissimas produzindo então substâncias altamente cancerígenas. Concluindo assim, que afinal era isso que elas frequentemente respiravam e colocavam à mesa.

Os ganhos em saúde estão na prevenção!!!
Beijo
:))





Prevenir o cancro!!

Olá amigos!
Ainda dentro do tema "Cancro" gostaria de referir alguns resultados de estudos realizados por vários investigadores de todo o Mundo!!
Penso que já referi anteriormente o meu interesse por esta área, caso ainda não o tenha feito, faço-o agora. Ou seja, para além do meu interesse pela área da saúde relacionada com os adultos e idosos, tenho especial interesse por oncologia e cuidados paliativos. Desse modo, tenho aporfundado os meus conhecimentos nessas duas vertentes.

Independentemente dessas minhas preferências, também sinto um enorme prazer na prevenção de doenças e promoção da saúde. No fundo, está tudo relacionado, ou seja, se promovermos a saúde e prevenirmos as doenças evitamos adoecer e desenvolver algumas doenças crónicas, entre elas o"cancro", bem como de necessitar de cuidados paliativos e terminais. Podendo ter uma velhice com alguma saúde e qualidade.

Então, conforme referido anteriormente podemos cuidar da nossa saúde, e ajudar o nosso organismo a  prevenir e defender-se de certas doenças. Já basta a carga génetica que trazemos dos nossos familiares que poderá causar chatices. Uns mais que outros.

Vou então deixar aqui algumas indicações de como podemos proteger o nosso organismo de desenvolver células cancerígenas, através dos alimentos que escolhemos para a nossa alimentação diária.

Alimentos que ajudam a prevenir o cancro:

Vegetais Crucíferos = Bróculos, couve flor, repolho, couves de bruxelas, nabos, couves.
Estes vegetais destacam-se por terem substâncias anti cancerígenas, tais como Isotiocianatos;

Alcachofras = pelo elevado teor de Salvestrol;

Verduras = Espinafres, alface
Estas verduras destacam-se por serem ricos em Fibra, Folatos e Carotenóides;

Uvas e Vinho Tinto = Resveratrol;

Legumes = Feijão, ervilhas, lentilhas
Destacam-se por terem substãncias como as Saponinas, Inibidores de Protéase entre outros;

Frutas =Mirtilos, framboesas
Por conterem Ácido Elágico e Anto Cianosidos;

Sementes de Linhaça = por serem ricos em Ácidos gordos essenciais, Alfalinolénico, Lignanas e outras gorduras boas;

Alho, Cebolas, Alho porro, Alhos Franceses = Por conterem substâncias anticancerígenas incluindo a Alicina;

Chá Verde = Contém Catequinas anti cancerígenas e anti oxidantes;

Tomate = É rico em Flavenoíde Licopeno.

Estes são só alguns exemplos de alimentos que podemos incluir na nossa alimentação, ajudando assim o nosso organismo a defender-se contra as agressões.

Continua.........







segunda-feira, 20 de maio de 2013

Quimioterapia

Conceito:

Utilização de substâncias químicas citostáticas, (fármaco que impede a divisão celular bloquando o crescimento e a reprodução das células) com o objetivo de tratar pessoas com doença oncológica;
Com esta terapêutica pretende-se que cada célula tumoral seja exposta a um fármaco letal, em dose suficiente e período necessário para a destruir.

Objetivo:
  • Curar a doença, ou seja, irradicar todas as células neoplásicas (más);
  • Controlar a doença, impedindo a sua progressão;
  • Profilaxia, ou seja, medidas para prevenir o crescimento tumoral depois de cirurgia de remoção ou radioterapia;
  • Paliação, ou seja, alivio dos sintomas, quando já não é possivel controlar a doença.

Mecanismo de acção:
  • A quimioterapia funciona por interrupção numa determinada fase do ciclo celular;
  • Tanto modifica a divisão celular das células normais (boas) como das células neoplásicas (más);
  • A maior parte destes fármacos actuam modificando ou interferindo na síntese do ADN (como foi referido anteriormente, onde está a identificação da célula), impedindo a sua replicação;
  • Os antimetabolitos (fármaco) sendo estruturalmente semelhantes aos metabolitos naturais, infiltram-se na célula, impedindo a transcrição e consequente síntese proteíca (não deixam que seja feita a cópia da célula);
  • Por isso, são eficazes na erradicação de células que se estão a preparar para a divisão celular, ou que se encontram já em fase de divisão;
  • O número de células afectadas depende da quantidade de fármaco administrado;
  • Todos os efeitos sentidos nas células neoplásicas (más), são sentidos de forma semelhante nas células normais (boas).
Fármacos antineoplásicos e ciclo celular:
(fase do ciclo celular que vão interferir)

Fase  G1(Interfase)
L-asparaginase
Mitomicina

Fase S(Interfase)
Capecitabina
Citarabina
Cladribina
Etoposido
Fludarabina
Fluorouracilo
Gencitabina
Hidroxiureia
Irinotecan
Mercaptopurina
Metotrexato
Mitoguazona
Mitomicina
Pentostatina
Procarbazina
Teniposido
Tioguanina
Topotecan
Vincristina

Fase G2(Interfase)
Bleomicina
Etoposido
Teniposido
Vinorelbina

Fase M(Mitose)
Docetaxel
Paclitaxel
Vimblastina
Vincristina
Vindesina
Vinorelbina

Não especificos
Amsacrina
Bussulfan
Cisplatina
Carmustina
Carboplatina
Clorambucil
Dacarbazina
Dactinomicina
Daunorrubicina
Doxorrubicina
Epirrubicina
Estreptozocina
Hexametilmelamina
Idarrubicina
Ifosfamida
Lomustina
Mecloretamina
Melfalan
Mitoxantrona
Semustina
Tiopeta

Tipos de Quimioterapia

Indução
Usada com intenção de induzir remissão completa, quando se inicia um regime curativo.

Consolidação
Repetição do regimede indução, num doente que conseguiu alcançar um remissão completa após a indução.

Intensificação
Após remissão completa, com doses mais altas que na indução, com intenção de aumentar a taxa de cura ou duração da remissão.

Manutenção
Em baixas doses e de longa duração, com intenção de atrasar o crescimento de células neoplásicas residuais.

Adjuvante
Em altas doses, num doente sem evidencia neoplásica residual, após cirurgia ou radioterapia, com intenção de destruir um baixo numero de células neoplásicas residuais.

Neoadjuvante
Em altas doses, administrada no período pré ou peri-operatório com o objetivo de diminuir o tamanho do tumor.

Primária
O mesmo que neoadjuvante.

De 2ª linha
Em altas doses, administrada a um doente que não respondeu a um regime curativo diferente ou que recidivou.

Paliativa
Para ontrolar os sintomas ou prolongar a vida, num doente em que a cura não é provável.

Espero conseguir ajudar no esclarecimento de alguns conceitos, apesar de ser um tema bastante complexo para quem não pertence a nenhuma área de saúde.
Qualquer esclarecimento adicional é só mandar mensagem e tentarei explicar.
Boa semana!!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

A CÉLULA!!!

Para continuar a dar informações acerca do tema abordado anteriomente (cancro), será necesário fazer uma breve descrição da unidade básica da vida, ou seja "A CÉLULA"!!

Só assim poderá ser util a informação seguinte. Sem um conhecimento mínimo adequado sobre o que é a "célula", o  que a constitui, como funciona e para que serve, será muito dificil entender conceitos como células tumorais (neoplásicas), bem como os fármacos usados para curar, prevenir ou irradicar as células doentes. 

Então:

A Célula é a unidade básica da vida e é constituida por muitas estruturas, nas quais vou destacar algumas:
  • Membrana plasmática (delimitação da célula);
  • Citoplasma (liquido existente no interior da célula);
  • Ribossomas (proteína existente no nucleo da célula que ajuda na passagem da mensagem após leitura de identidade da célula (ARNm) permitindo a sintese proteica);
  • Nucleo (onde está toda a informação genetica (identificação da célula), e tem a responsabilidade de transmitir essa informação para as células filhas durante a divisão celular)



Outro conceito importante:

Ciclo Celular

"É impossível imaginar a multiplicação de uma fabrica, de modo que todas as filiais fossem extremamente semelhantes a matriz, com cópias fieis de todos os componentes, inclusive dos diretores. No caso da maioria das células, é um acontecimento normal e de rotina."

Então o ciclo celular é um conjunto de processos, através dos quais a célula faz a replicação e transmissão da informação genética (copia da célula exatamente com a mesma identidade), e termina com a divisão celular, ou seja, originando duas células iguais á que lhes deu origem.

O ciclo celular engloba duas fases:
  • Interfase, ou seja, um período de duração relativamente longo, de crescimento intenso;
  • A Mitose, ou seja, um período relativamente curto, de divisão.
A interfase é o período que precede qualquer divisão celular, sendo de atividade metabólica intensa. Nesse período, dá-se a preparação para a divisão celular, que envolve a duplicação material responsável pelo controle da atividade da célula (cromatina). Todas as informações existentes ao longo da molécula de DNA são passadas para a cópia, como se correspondessem a uma cópia fotográfica da molécula original. Em pouco tempo, cada célula formada da divisão receberá uma cópia exata de cada cromossoma da célula se dividiu.

A duração do ciclo celular é variavel para os diferentes tipos de células. Por exemplo, no caso das células da medula ossea, pode-se considerar muito breve (24 horas); já o mesmo não acontece nas células hepáticas, sendo considerado bastante mais longo, levando meses ou anos.

Nas células, existe uma espécie de “manual de verificação de erros” que é utilizado em algumas etapas do ciclo celular. Em cada etapa em que se dá a verificação de erros, a célula avalia se é possível avançar ou se é necessário fazer algum ajuste, antes de atingir a fase seguinte. Muitas vezes, a escolha é simplesmente cancelar o processo ou até mesmo conduzir a célula à morte.

Resumindo, existem várias etapas na formação e crescimento das células do nosso corpo. Então os fármacos utilizados na quimioterapia (tema a ser abordado), podem atuar em vários pontos do ciclo celular, dependendo dos vários mecanismos de acção, tendo como objetivo a interrupção no ciclo celular.

Próxima semana falarei então da quimioterapia.
Espero ter ajudado a clarificar mais uns conceitos relacionados com o nosso corpo!!
:)



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tipos de Tumores parte II

Falemos agora sobre o Estadiamento, uma vez que é considerado muito importante para:
  • Estabelecer estratégias terapêuticas;
  • Determinar o prognóstico da doença;
  • Objetivo do tratamento.
O Estadiamento é feito com base nos resultados dos vários exames complementares de diagnóstico. A classificação dos tumores, por sua vez é feita de acordo com vários sistemas. Como o sistema TNM, classicação por estádios.
A classificação TMN é defendida por servir determinados objetivos:
  • Ajudar o clínico a planear o tratamento;
  • Dar alguma indicação do prognóstico;
  • Ajudar na avaliação dos resultados do tratamento;
  • Contibuir na investigação do cancro.

Classificação TNM
Esta classificação descreve a extensão anatómica da doença e baseia-se nas 3 componentes TNM:

T = Extensão do tumor primitivo;
N = Ausência ou presença e extensão de metástases nos gãnglios linfáticos regionais;
M = Ausência ou presença de metástases à distância.


Dentro de cada componente ainda se destacam outras classificações:

T = Tumor Primitivo

TX - o tumor não pode ser avaliado;
T0 - sem evidência de tumor;
Tis - Carcinoma in situ;
T1, T2, T3, T4 - aumento progressivo no tamanho ou extensão local do tumor.


N = Gânglios Linfáticos Regionais

NX - os gânglios linfáticos regionais não podem ser avaliados;
N0 - ausência de metástases nos gânglios linfáticos regionais;
N1, N2, N3 - aumento progressivo do envolvimento dos gânglios linfáticos regionais.


M = Metástases à Distância

MX - presença de metástases à distância não podem ser avaliadas;
M0 - ausência de metástases à distância;
M1 - presença de metástases à distância.


Classificação por Estádios
A classificação por estádios engloba 5 fases:
  • Estádio 0 = Cacinoma in situ;
  • Estádio I = Tumor limitado ao tecido de origem, desenvolvimento localizado do tumor;
  • Estádio II = Disseminação local limitada;
  • Estádio III = Disseminação local e regional extensa;
  • Estádio IV = Metástase
Ainda poderia referir mais uns conceitos como: Classificação Patológica (PTNM); Graduação Histopatológica e Classificação do Tumor Residual.
Mas penso que para já não é pertinente e até poderia tornar-se um pouco confuso.

Espero ter ajudado a clarificar o tema!!

:)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Tipos de Tumores

Então, conforme combinado anteriormente, vou falar um pouco acerca de um tema bastante atual, ou seja a doença do século "Cancro".
Este tipo de doença não escolhe ninguém por: idades, género, condições sociais, etc...podendo por vezes desenvolver-se em pesosas que correm determinados riscos, ao agredirem constantemente a sua saúde com maus hábitos de vida, maus comportamentos, etc... Mas também poderá aparecer em pessoas com bons comportamentos de saúde e vida.
Por isso sabemos que qualquer pessoa poderá desenvolver este tipo de doença, e que infelizmente a quem é diagnosticado, poderá resultar em sofrimento, dor e morte.

Vou tentar usar uma linguagem acessivel a todos e especificar brevemente os tipos de tumores, ou seja, os benignos e os malignos, bem como a sua designação.

Tipos de tumores

Tumores Benignos
  • São formados por células já adultas que vão crescendo lentamente e ordenadamente;
  • Não invadem outros tecidos do organismo (adjacentes), ou seja, não metastizam;
  • Podem sim, provocar lesões por compressão de estruturas vitais (com o aumento de uma determinada zona pode comprimir outra e provocar lesão, imobilidade, etc.);
  • Após a sua ressção completa, não recidivam, (após cirurgia de remoção do tumor, o problema por norma fica resolvido e não volta a acontecer).

Tumores Malignos
  • As células malignas, ao contrário das benignas, apresentam uma estrutura e atividade perturbada, deixando de crescer ordenadamente, devido a uma alteração nas funções reguladoras do DNA (parte muito importante das células, ou seja a sua identidade);
  • Qualquer pequena alteração do DNA provoca uma distorção das funções biológicas, levando a um crescimento desordenado das células, ( comopor exemplo: quando perdemos o nosso cartão de identidade,  podemos ser qualquer outra pessoa/ o mesmo acontece com essas células, perdem a sua identidade podendo desenvolverem-se com qualquer outra carateristica e função);
  • As células malignas perdem a função das células normais, podendo adquirir novas caracteristicas ou funções;
  • Estas por sua vez diferem das benignas, uma vez que invadem os tecidos adjacentes, incluindo os vasos linfátiocs e sanguineos, e através destes conseguem chegar a qualquer outra parte do nosso organismo (metastização);
  • ao contrário das benignas estas tendem a recidir após o tratamento, ou seja aparecer novamente mais tarde e noutro local.
Designação dos Tumores

Os tumores benignos normalmente terminam com o sufixo "oma", como por exemplo: papiloma, cistoma, cistoadenoma.

Os tumores malignos normalmente têm o sufixo "sarcoma" ou "carcinoma".
  • sarcoma: tumores com origem normalmente nos ossos, cartilagens, musculos, tecido fibroso. (tecido conjuntivo);
  • carcinoma: tumores com origem no epitélio (tipo de tecido);
  • blastoma: tumores com origem em tecidos semelhantes ao embrionário ex: neuroblastoma;
  • teratoma: tumores com origem nos três tecidos embrionários (endoderme, mesoderme, ectoderme);
  • tumores com o nome do prórpio investigador, ex: Hodgkin, Wilms, Burkitt, Ewing;
  • tumores com o nome do orgão, ex: hepatoma, timona. (o hepatoma tem origem nas células hepáticas/ figado); ( o timona tem origem no timo, glândula localizada no mediastino, região do toráx que fica entre os pulmões);
  • leucemia com origem linfóide usa-se o prefixo "linfo";
  • leucemia com origem mielóide usa-se o prefixo "mielo";
  • tumores em células imaturas (que ainda não são adultas) usa-se o prefixo "blástico".
continua......:)



terça-feira, 14 de maio de 2013

Direitos e Deveres dos Utentes do SNS

Direitos
·        Tem o direito de escolher o serviço e os profissionais de saúde, na medida dos recursos existentes e de acordo com as regras de organização;
·        Tem o direito de decidir receber ou recusar a prestação de cuidados que lhe é proposta, salvo disposição especial da lei;
·        Tem o direito de ser tratado pelos meios adequados, humanamente com prontidão, correção técnica, privacidade e respeito;
·        Tem o direito de ser rigorosamente respeitada a confidencialidade dos dados pessoais;
·        Tem o direito de ser informado sobre a sua situação, as alternativas possíveis de tratamento e a evolução provável do seu Estado;
·        Tem o direito de receber assistência religiosa;
·        Tem o direito de reclamar e fazer queixa sobre a forma com são tratados e, se for caso disso, receber indeminização por prejuízos sofridos;
·        Tem o direito de constituir entidades que os representem e defendam os interesses;
·        Tem o direito de constituir entidades que colaborem com o sistema de saúde, nomeadamente sob a forma de associações para a promoção e defesa da saúde ou de grupos de amigos de estabelecimentos de saúde.

Deveres
·        Tem o dever de respeitar os direitos dos outros utentes;
·        Tem o dever de observar as regras de organização e funcionamento dos serviços;
·        Tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde em relação à sua própria situação;
·        Tem o dever de pagar os encargos que derivem da prestação dos cuidados de saúde, quando for caso disso.

Devemos saber os nossos direitos e deveres!!
:))

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O bom Uso dos Medicamentos!!



O bom uso dos medicamentos abarca todos os medicamentos, os prescritos pelo médico e os não prescritos.
O bom uso do medicamento decorre dos esclarecimentos que são prestados quer pelo médico, quer pelo farmacêutico, quer pelo enfermeiro. Todos devem estar sensibilizados para dar a conhecer à pessoas o melhor possível o que está a tomar através da leitura atenta do folheto informativo. Devendo seguir rigorosamente o tratamento recomendado, dando especial atenção às doses, horários, duração e às precauções especificas inerentes à toma do medicamento.

Conselhos para uma automedicação responsável:
·        A automedicação está exclusivamente indicada para medicamentos que não necessitam de prescrição médica;
·        So serve para prevenir e tratar sintomas de doenças ligeiras que não necessitam de consulta médica;
·        A duração da toma não deve ultrapassar 3 a 7 dias;
·        Não está indicada se os sintomas persistirem; no agravamento do estado de saúde; nas dores intensas ou agudas; na ocorrência de reações adversas;


Sistema digestivo:
·        Diarreia; enfartamento; prisão de ventre (obstipação); higiene oral; estomatites.
Sistema respiratório:
·        Gripes e constipações; tosse e rouquidão. 
Sistema cutâneo:
·         Algumas queimaduras; verrugas; herpes labial; calos e calosidades.
Sistema muscular / ósseo:
·        Dores musculares ligeiras a moderadas e contusões; estados febris de curta duração; estados de astenia de causa conhecida (falta de vitalidade / cansaço); irritação ocular de duração inferior a 3 dias.
 

Situações em que a automedicação está desaconselhada:
·        Grávidas; mães que amamentam; bebes; idosos vulneráveis.
 Relativamente aos idosos vulneráveis, referimos os que tomam mais que três medicamentos sujeitos a prescrição médica, é evidente que possam ocorrer interações entre os medicamentos.


 
 Por exemplo:
·        Os antiácidos com os antibióticos – os antiácidos vão interferir na absorção de alguns antibióticos, podendo diminuir a eficácia do antibiótico e por sua vez a diminuição do seu efeito terapêutico;
·        Alguns anti-histamínicos (alergias) tomados conjuntamente com os calmantes podem potenciar o efeito sedativo do calmante;
·        Doses elevadas de vitamina C interferem com os testesd de determinação da glucose na urina podendo induzir em erro os resultados.

Uma vez que todos os medicamentos têm efeitos secundários e interações, é completamente desaconselhado a sua banalização.

Por essa razão deve sempre pedir aconselhamento ao seu farmacêutico mesmo nos medicamentos que não necessitam de receita médica. Este profissional de saúde avalia toda a medicação que está a fazer podendo alertar para eventuais interações e medidas que devera tomar para a pessoa não ficar possivelmente mais doente.

Todas as pessoas que tomam medicação diária para tratamento permanente de doenças cronicas ao fazerem automedicação sem consultar nenhum profissional de saúde, correm riscos desnecessários.
Exemplos: Diabetes; Epilepsia; Hipertrofia da próstata; Parkinson; Insuficiência cardíaca; Glaucoma; Asma; entre outros. Devem-se aconselhar sempre que pensem em tomar alguma medicação que não esteja indicada pelo seu médico.

Cuidados a ter sempre na toma de medicamentos
Regras de ouro a seguir:
·        Validar a escolha do medicamento pelo farmacêutico;
·        Ler sempre o folheto informativo;
·        Respeitar as indicações;
·        Estar atento às contraindicações;
·        Dar atenção a determinados alimentos e bebidas que podem influenciar a atividade do medicamento;
·        Respeitar a quantidade da toma;
·        Sempre que sinta algum efeito indesejado na toma do medicamento, deve informar imediatamente o médico ou farmacêutico, (alergias; cirurgia planeada; intervenção estomatológica; etc).

Tome a sua medicação mas de forma correta!